Para que serve a ortografia e o uso do acento agudo

Para que serve a ortografia?

 
A ortografia, que significa escrita correta, é a parte da gramática que indicam como devem ser escritas as palavras. Ela estabelece normas que definem como vai ser usado cada acento, hífen, e etc. Isso se dá porque nós não podemos escrever as palavras como nós a escutamos. Isso nos ajuda bastante porque iria ficar uma confusão, porque em cada estado existem várias formas para a mesma palavra. No 1º de Janeiro de 2009 entrou em acordo o novo acordo ortográfico, esse acordo traz mudanças apenas na ortografia, ou seja, o modo como falamos as palavras ou em nossas palavras não irá mudar. Algumas pessoas podem pensar que é uma enorme mudança, mas só houve mudança em 0,5% das nossas palavras. Esse acordo serve para unificar os países que falam português, existem oito ao redor do mundo. Esse processo de adaptação vai sendo assimilado gradativamente, com o tempo nós se acostumaremos com essas regras. Essa não é a primeira vez que acontece um Acordo Ortográfico, já aconteceram vários outros. Nós teremos até 31 de dezembro de 2012, após esse período o novo Acordo Ortográfico da Língua Brasileira entrará em uso, como por exemplo em vestibulares, livros, provas escolares e etc.

 

O uso do Acento Agudo

 

 

Antes de entender o que muda no acento agudo, é necessario ratificar duas significações: ditongo e hiato. O primeiro é o encontro de uma vogal + uma semivogal ou vice-versa, sendo estas pronunciadas na mesma sílaba. Já o segundo é a sequência de vogais pertencentes a sílabas diferentes.

 

O acento agudo deixa de existir em alguns poucos casos, vejamos:

 

• Paroxítonas:

 

1. Nas palavras paroxítonas, ou seja, nos vocábulos cuja tonicidade recai na penúltima sílaba, os ditongos abertos ei e oi que eram acentuados, não são mais. Este fato é justificado na existência de oscilação entre a abertura e fechamento na articulação destas palavras. Assim, alguns termos que hoje se escreve de um jeito, tomam novos formatos ortográficos, como: assembleia, ideia, jiboia, proteico, heroico, etc. Já outros, continuam como são: cadeia, cheia, apoio, baleia, dezoito, etc.

 

Porém, o acento agudo permanece nas oxítonas (vocábulos cuja tonicidade incide na última sílaba) e nos monossílabos tônicos com ditongos abertos –éi, -éu ou oi, seguidos ou não de –s: papéis, herói, remói, anéis, ilhéus, chapéu, etc.

 

2. Nas palavras paroxítonas com hiatos formados com i e u, sendo que a vogal anterior a estas faz parte de um ditongo, ou seja, quando são precedidas de ditongo. Dessa forma: feiúra passa a ser feiura, baiúca passa a ser baiuca.

 

Entretanto, as vogais i e u, oxítonas ou paroxítonas, continuam a ser acentuadas se a vogal que antecede estas não formar ditongo: saída, cafeína, egoísmo, baía, ciúme, recaída, sanduíche, Piauí, etc.

 

3. Nos verbos em que o acento tônico incide na raiz, com as consoantes g ou q precedendo a vogal tônica u. É o caso de: arguir e redarguir: arguo, arguis, argui, arguem, e assim por diante

0 comentários :

Enviar um comentário