O
uso do Acento Agudo
Antes de entender o que muda no acento
agudo, é necessario ratificar duas significações: ditongo e hiato. O primeiro é
o encontro de uma vogal + uma semivogal ou vice-versa, sendo estas pronunciadas
na mesma sílaba. Já o segundo é a sequência de vogais pertencentes a sílabas
diferentes.
O acento agudo deixa de existir em
alguns poucos casos, vejamos:
• Paroxítonas:
1. Nas palavras
paroxítonas, ou seja, nos vocábulos cuja tonicidade recai na penúltima sílaba,
os ditongos abertos ei e oi que eram acentuados, não são mais. Este fato é
justificado na existência de oscilação entre a abertura e fechamento na
articulação destas palavras. Assim, alguns termos que hoje se escreve de um
jeito, tomam novos formatos ortográficos, como: assembleia, ideia, jiboia,
proteico, heroico, etc. Já outros, continuam como são: cadeia, cheia, apoio,
baleia, dezoito, etc.
Porém, o acento
agudo permanece nas oxítonas (vocábulos cuja tonicidade incide na última
sílaba) e nos monossílabos tônicos com ditongos abertos –éi, -éu ou oi,
seguidos ou não de –s: papéis, herói, remói, anéis, ilhéus, chapéu, etc.
2. Nas palavras
paroxítonas com hiatos formados com i e u, sendo que a vogal anterior a estas
faz parte de um ditongo, ou seja, quando são precedidas de ditongo. Dessa
forma: feiúra passa a ser feiura, baiúca passa a ser baiuca.
Entretanto, as
vogais i e u, oxítonas ou paroxítonas, continuam a ser acentuadas se a vogal
que antecede estas não formar ditongo: saída, cafeína, egoísmo, baía, ciúme,
recaída, sanduíche, Piauí, etc.
3. Nos verbos em
que o acento tônico incide na raiz, com as consoantes g ou q precedendo a vogal
tônica u. É o caso de: arguir e redarguir: arguo, arguis, argui, arguem, e
assim por diante
0 comentários :
Enviar um comentário